5.12.2010

Kali


Essa noite sonhei com Kali e ela agitava seus muitos braços enquanto dizia coisas que eu não entendia. Talvez falasse em devanagari, talvez na estranha língua dos deuses, que não nos permitem conhecer aquilo que são. Só sei que acordei cuspindo sangue e penso em Kali o tempo todo.

3 comentários:

  1. Acontece.

    Kali arrasa.

    Só tenho pena de ti ... mas um grande abraço.

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  2. Assim como uma esfinge, Kali também tem seu segredo, em contraste com a figura assustadora em que ela se apresenta seus mudras(símbolos feitos com as mãos) dizem: "Sou uma mãe amorosa". A partir do momento que você a entende, Kali se mostra em sua verdadeira forma que é de uma beleza e bondade genuína.

    O seu post é antigo mas só hoje encontrei esse blog, e sonhos às vezes acabam retornando...

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  3. Sim, talvez eu tenha negligenciado o aspecto materno-amoroso dela. Sei que li algo -tão somente uma nota de roadpé- sobre o culto a Kali na série "As máscaras de Deus", de Campbell, onde esse aspecto "positivo" é melhor explicado. Talvez seja a hora de retomar essa leitura e entender melhor isso, após seu comentário, que tomarei como um lembrete ;-)

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